A observação da Terra sempre gerou um volume imenso de dados, mas o que fazer quando essa informação não é suficiente para garantir a viabilidade de uma startup? Foi exatamente isso que os fundadores da Earthmover, Ryan Abernathey e Joe Hamman, perceberam. A startup, que inicialmente focava em tecnolgia climática, deu uma guinada ao perceber que a solução para o seu sucesso estava em dados mais dinâmicos: os relacionados ao clima do dia a dia, ou seja, o clima em si.
O pivot e a nova abordajem
Abernathey menciona que o que realmente importa são os dados que mudam com frequência. Isso se aplica a diversas áreas, como previsões meteorológicas, riscos de incêndios e novas observações que são geradas rapidamente. A Earthmover, portanto, decidiu centrar seus esforços na meteorologia e nos dados geoespaciais que impactam diretamente na vida das pessoas. O que eles fizeram? Transformaram sua estrutura de dados, originalmente projetada para lidar com grandes conjuntos de dados estáticos, para algo mais ágil e útil.
Arquitetura e tecnologia de dados
Um dos pilares da Earthmover é a sua estrutura de dados, que se encaixa em conceitos conhecidos no mundo da tecnologia, como raster, tensor ou até mesmo arrays. A empresa criou ferramentas que permitem que os clientes extraiam insights valiosos a partir desses dados. E tem mais: a escolha de trabalhar com software open-source, como Xarray e Pangeo, não é apenas uma questão de filosofia, mas uma estratégia de negócios inteligente. Isso garante que, mesmo que a startup enfrente dificuldades, os clientes ainda terão acesso a seus dados e poderão utilizá-los em suas próprias infraestruturas.
Dicas para trabalhar com dados geoespaciais
Se você está pensando em desenvolver soluções que envolvem dados climáticos ou geoespaciais, aqui vão algumas dicas:
- Escolha bem suas ferramentas: Utilize bibliotecas open-source que já possuem uma comunidade ativa. Isso vai facilitar a resolução de problemas e a troca de experiências.
- Armazenamento em nuvem: A escalabilidade é crucial. Pense em como seu sistema irá lidar com terabytes de dados. Ferramentas como AWS, Google Cloud e Azure são ótimas opções.
- Interatividade é chave: Em vez de exigir que o usuário execute scripts complicados, crie dashboards intuitivos. Isso melhora a experiência e torna os dados acessíveis a mais pessoas.
- Considere o open-source: Usar soluções open-source pode diminuir o risco para seus clientes e aumentar a confiança na sua plataforma.
Conclusão e reflexões finais
O movimento da Earthmover é um exemplo. claro de como a flexibilidade e a adaptação são essenciais para o sucesso no mundo da tecnologia. A capacidade de pivotar e focar em dados que realmente importam é uma lição que todos nós, como arquitetos de software, devemos levar em conta. Os dados climáticos e geoespaciais têm um potencial imenso, e com as ferramentas certas, podemos transformá-los em soluções que impactam positivamente a vida das pessoas. E você, o que acha do futuro dos dados climáticos? Vamos acompanhar essa evolução juntos!