Recentemente, a Meta apresentou as suas novas Meta Ray-Ban Display glasses e, sinceramente, fiquei intrigado com o potencial que elas têm de mudar a forma como interagimos com a tecnolgia. Durante o evento Meta Connect 2025, o CEO Mark Zuckerberg destacou como a proliferação dos smartphones pode ter nos afastado das interações reais. E, ao que tudo indica, as novas smart glasses podem ser um passo em direção a um mundo onde olhamos menos para a tela do celular e mais para as pessoas ao nosso redor. Vamos explorar isso com um olhar mais técnico e prático.

Uma nova abordagem para a interação

O que mais me chamou atenção foi a inclusão de um display de alta definição nas glasses, que possui uma luminosidade de até 5.000 nits. Isso é mais brilhante do que a maioria dos smartphones! O fato de o display ficar posicionado de forma que ninguém possa ver o que você está visualizando, enquanto você ainda consegue ter acesso a informações, é uma jogada inteligente. A experiência de usar essas glasses, que pesam apenas 69 gramas, é bastante similar à de usar um par convencional de óculos. Achei isso muiito interessante, pois a ergonomia é um fator crucial para a adoção em massa.

A tecnologia por trás das glasses

Além do display, a Meta incorporou um wristband neural que lê gestos sutis da mão. Isso é uma inovação significativa. Em vez de depender de comandos por voz que podem ser confundidos com o barulho do ambiente, agora você pode interagir com as glasses de forma mais intuitiva, utilizando gestos como pinçar e deslizar. Isso me lembra um pouco do que vemos em interfaces de usuário de realidade aumentada, onde a interação é muito mais natural.

O wristband, que parece ser um dos grandes destaques dessa tecnologia, usa a combinação de metal e tecido para se ajustar confortavelmente ao pulso. Durante a demonstração, percebi que a adaptação ao uso de gestos foi bem rápida. Em questão de minutos, já estava navegando pelas funcionalidades sem pensar muito. Isso é um grande avanço em relação a outras tecnologias que tentam implementar interfaces semelhantes.

Dicas para aproveitar ao máximo as smart glasses

Se você está pensando em ser um dos primeiros a adotar essas glasses, aqui vão algumas dicas que podem ajudar:

Reflexões finais

As Meta Ray-Ban Display glasses estão longe de substituir completamente os smartphones, mas definitivamente nos levam um passo mais perto de um futuro onde a tecnologia é mais integrada ao nosso cotidiano de maneira natural. Contudo, é importante lembrar que, como qualquer tecnologia emergente, elas têm um custo elevado e são voltadas para early adopters. Se você está disposto a investir nesse tipo de inovação, prepare-se para um ano de descobertas e, possivelmente, uma atualização no futuro próximo.

Estou animado para ver como essa tecnologia vai evoluir e como ela pode impactar não só o nosso dia a dia, mas também a forma como desenvolvemos soluções em software para integrar cada vez mais essas novas interfaces. A era pós-smartphone pode estar mais próxima do que pensamos!