Recentemente, o governo australiano anunciou uma medida que pode mudar o cenário das redes sociais para menores de 16 anos. O YouTube foi finalmente incluído em um banimento que já estava em pauta, e a situação levanta uma série de questões sobre o papel da tecnoligia e da arquiteturra de Software na proteção da criançada online. Vamos analisar o impacto dessa decisão e o que podemos aprender com ela.

O que está em jogo?

A decisão de proibir que crianças tenham contas no YouTube, mesmo podendo assistir aos vídeos, é um reflexo do crescente preocupação com os danos sociais que as redes sociais podem causar. O Primeiro-Ministro australiano, Anthony Albanese, mencionou que as redes sociais estão causando “danos sociais” às crianças. Isso nos leva a refletir sobre o papel dos desenvolvedores e arquitetos de software nesse contexto. Afinal, como podemos criar ambientes digitais que priorizem a segurança dos usuários mais jovens?

Por que o YouTube?

O YouTube sempre se posicionou como uma plataforma de valor para os jovens, mas a recomendação da Comissária de eSafety, Julie Inman Grant, trouxe à tona um dado preocupante: a plataforma é a mais citada quando se trata de conteúdo prejudicial para crianças entre 10 e 15 anos. Isso nos faz pensar... como as arquiteturas aplicadas nas plataformas de vídeo podem ser repensadas para evitar tal exposição?

Dicas para Desenvolvedores e Arquitetos de Software

É claro que não podemos ignorar o poder das algoritmos. Eles são essenciais para o funcionamento das plataformas, mas também são armas de dois gumes. Aqui vão algumas dicas práticas que podem ajudar a mitigar os riscos:

Essas ações não apenas ajudam a proteger os menores, mas também podem melhorar a reputação das plataformas, mostrando que elas se importam com o bem-estar de seus usuários.

Conclusão

O cenário que se desenha com a inclusão do YouTube no banimento australiano deve ser uma chamada de atenção para todos nós, que atuamos na área de tecnologia. Precisamos repensar como as plataformas podem ser projetadas para proteger, em vez de expor. É um desafío e tanto, mas também uma oportunidade de inovar e criar soluções que não apenas atendam às demandas do mercado, mas que também promovam a segurança e o bem-estar dos jovens usuários.

Estamos realmente prontos para esse desafio? Acredito que sim, mas isso requer um esforço conjunto de todos, desde desenvolvedores até legisladores.