Vivemos tempos desafiadores no mundo da tecnologia, especialmente quando se trata de segurança cibernética. Recentemente, a notícia de que empresas devem voltar a usar papel e caneta para planejar suas respostas a ataques cibernéticos chamou minha atenção. A ideia pode parecer retrógrada, mas, na verdade, é um chamado à ação que deve ser levado a sério. Aqui, vou explorar como a Arquitetura e Desenvolvimento de Software pode contribuir para essa resiliência e o que podemos fazer para nos preparar para o inesperado.

O cenário atual das ameaças cibernéticas

Os ataques cibernéticos têm se tornado cada vez mais sofisticados e frequentes. O relatório do National Cyber-Security Centre (NCSC) revela que os ataques com maior impacto estão crescendo, e isso não é uma boa notícia para nenhuma organização. O que antes era um probrema restrito a grandes corporações agora pode afetar empresas de todos os tamanhos. O que devemos fazer, então? A resposta é: ter um plano.

Por que voltar ao papel?

O NCSC recomenda que as empresas mantenham cópias físicas de seus planos de resposta a incidentes. A lógica aqui é simples: se os sistemas digitais ficarem fora do ar, você ainda terá acesso à informação crítica que precisa para agir rapidamente. Mas não se engane! Isso não significa que devemos abandonar a tecnologia. O ideal é ter um mix de estratégias, onde o digital e o físico convivem em harmonia.

Construindo resiliência através da Arquitetura de Software

A resiliência cibernética é mais do que apenas uma resposta a incidentes. É uma mentalidade que deve ser incorporada no desenvolmento de software desde o início. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar nesse processo:

Dicas avançadas para se preparar

Além das dicas básicas, aqui estão algumas estratégias avançadas que podem fazer a diferença:

Conclusão

A resiliência cibernética não é apenas uma questão de prevenção; é uma questão de preparação e resposta. Ao integrar práticas de segurança em cada etapa do desenvolvimento de software, podemos não só nos proteger contra ataques, mas também garantir que, mesmo em caso de incidentes, estamos prontos para voltar a operar rapidamente. Então, vamos levar a sério essa recomendação de voltar ao papel — mas nunca se esqueça de que a inovação e a tecnologia devem caminhar juntas.

Portanto, reflita sobre como sua empresa está se preparando para o inesperado. É hora de agir e não esperar que o problema surja para se preocupar. Afinal, segurança não é um destino, mas uma jornada contínua.