Estamos vivendo um momento bem peculiar no cenário das startups de inteligência artificial. Se você é da área, sabe que os VCs (venture capitalists) estão mudando as regras do jogo. Aileen Lee, uma investidora respeitada, deixou isso bem claro no TechCrunch Disrupt 2025: a abordagem do investimento em IA não é mais a mesma que utilizávamos em outras tecnologias. É um tempo “groovy” de investimentos, como ela mesma disse.

Uma nova forma de avaliar startups

Em vez de apenas focar no crescimento rápido da receita, agora os investidores estão olhando para uma série de fatores. Lee menciona que é como se fosse um algoritmo com variáveis e coeficientes diferentes. Você já parou pra pensar nisso? O que se espera agora é que as startups não só gerem dados, mas que também tenham uma forte barreira competitiva.

Os fundadores, claro, também têm um papel crucial. O histórico deles, as conquistas passadas, e a profundidade técnica do produto são fatores que pesam muito nas decisões dos investidores. Se você está pensando em criar algo nessa área, não esqueça de considerar isso. A pressão é grande, e a velocidade das atualizações de produto tem que ser alta, assim como a qualidade.

O dilema entre tecnologia e go-to-market

Uma discussão interessante que surgiu durante o evento foi sobre a importância do go-to-market (GTM) em relação à tecnologia em si. Jon McNeill, da DVx Ventures, disse que as melhores empresas não necessariamente têm a melor tecnologia, mas sim a melhor estratégia de mercado. Isso levanta uma dúvida: até que ponto uma tecnologia mediana pode triunfar com uma boa estratégia de vendas?

Steve Jang, da Kindred Ventures, discorda dessa visão. Para ele, ter uma tecnologia robusta é um pré-requisito. O que ele afirma é que, sim, ter uma boa GTM é essencial, mas não dá pra ignorar a qualidade do produto. É uma dança delicada, e como arquitetos de software, devemos ter em mente que o produto e a estratégia de vendas devem caminhar juntos.

Dicas para empreendedores de IA

Se você está pensando em entrar nesse mercado, aqui vão algumas dicas valiosas:

Conclusão

A era da IA está apenas começando, e ainda não há vencedores definitivos. Como arquitetos de software, temos a responsabilidade de criar soluções que não só atendam às necessidades do mercado, mas que também sejam escaláveis e inovadoras. O cenário está mudando rapidamente, e quem não se adaptar pode ficar para trás. Então, se você está no jogo, é hora de olhar pra frente e se preparar para o que vem por aí.

Se você tiver alguma dúvida ou quiser discutir mais sobre esse tema, sinta-se à vontade pra deixar um comentário!