Recentemente, a startup Cluely se tornou o centro das atenções ao anunciar que levantou US$ 15 milhões em uma rodada de financiamento liderada pela Andreessen Horowitz, uma das maiores firmas de capital de risco do mundo. Mas o que realmente chamou a atenção não foi só a grana, mas sim o modelo de negócios que eles estão adotando. Cluely se apresenta como uma ferramenta que ajuda as pessoas a "trapacear" em diversas situações, o que gerou críticas e polêmicas, claro.

Introdução

A era da Inteligência Artificial está mudando as regras do jogo, e com isso, as startups estão tendo que se adaptar rapidamente para sobreviver. O que o investidor Bryan Kim percebeu é que, no mundo acelerado da IA, a velocidade se tornou um dos principais fatores para o sucesso. Ao conhecer o fundador da Cluely, Roy Lee, Kim se deu conta de que startups precisam de táticas de marketing inovadoras para se destacarem, especialmente em um mar de concorrência.

Entendendo a estratégia da Cluely

A proposta da Cluely é, no mínimo, ousada. Ao invés de apenas desenvolver um produto de alta qualidade desde o início, eles optaram por uma abordagem que prioriza a criação de expectativa e controvérsia. Isso se reflete no marketing que Lee tem utilizdo.: ele se baseia em princípios que já fazem sucesso nas redes sociais, como TikTok e Instagram, onde o conteúdo polêmico tende a ter um desempenho melhor. Ele acredita que a chave está em provocar reações e gerar buzz.

A velocidade como diferencial

O que Bryan Kim defende é que, com a rapidez das inovações em IA, as startups não têm tempo para desenvolver um produto perfeito antes de lançar. Em vez disso, elas precisam "construir o avião enquanto ele cai", uma metáfora poderosa que ressalta a necessidade de adaptação rápida. Cluely, por exemplo, lançou uma campanha de marketing mesmo sem ter um produto totalmente funcional, gerando uma onda de curiosidade na internat.

Dicas para startups de IA

Conclusão

O futuro das startups de IA pode não estar apenas em criar produtos excepcionais, mas em saber como e quando lançar esses produtos. A experiência de Cluely nos ensina que a combinação de velocidade e uma abordagem de marketing ousada pode ser uma fórmula poderosa. No entanto, é crucial lembrar que, com grande poder, vem grande responsabilidade. O cuidado com a ética e a percepção pública deve ser sempre uma prioridade. Afinal, o que adianta ser o mais rápido se a imagem da empresa fica prejudicada no processo?

Em um cenário tão competitivo, o desafio é encontrar o equilíbrio entre inovação, velocidade e valores. E você, o que acha? Vale a pena arriscar um marketing controverso para chamar a atenção?