Nos dias de hoje, é difícil navegar pelas redes sociais sem se deparar com um conteúdo que parece... bem, superficial. Recentemente, uma pesquisa revelou que mais de 20% dos vídeos Shorts do YouTube são classificados como "AI slop", ou seja, conteúdo de baixa qualidade gerado por inteligência artificial. Isso levanta uma questão: até que ponto a tecnologia está realmente enriquecendo nosso consumo de mídia?

O que é o "AI slop"?

O termo "AI slop" refere-se a aquele tipo de conteúdo que parece ser criado apenas para gerar visualizações e inscritos, sem qualquer preocupação com a qualidade ou relevância. Segundo a pesquisa da Kapwing, isso representa uma parte significativa do que está disponível nas plataformas. Além disso, um terço do conteúdo é classificado como "brainrot", ou "conteúdo compulsivo e sem sentido", que muitas vezes é também produzido por IA.

Como a IA está moldando o YouTube

Com a ascensão das ferramentas de geração de conteúdo por IA, a produção de vídeos se tornou mais acessível do que nunca. Criadores podem simplesmente usar algoritmos para gerar vídeos com um custo quase nulo... E a plataforma, por sua vez, prioriza o que é popular e engajante, independentemente da qualidade. Isso gera um ciclo vicioso: mais criadores optam por essa abordage fácil e, consequentemente, mais "slop" é disponibilizado aos espectadores.

Dicas para evitar o "slop"

Se você quer se manter longe do "AI slop", aqui vão algumas dicas:

Reflexões Finais

A crescente presença de conteúdo gerado por IA no YouTube é um fenômeno que nos leva a refletir sobre o que realmente queremos consumir. A tecnologia pode ser uma aliada poderosa na criação, mas também pode gerar um mar de conteúdo raso e repetitivo. Portanto, é essencial que nós, como consumidores, façamos escolhas conscientes e criticas. De que adianta ter aceso a uma infinidade de vídeos se a maioria deles não agrega nada?

O futuro do conteúdo online dependerá de como criadores e plataformas lidam com essa avalanche de "slop". É um momento crucial para a arquitetura de software e desenvolvimento, onde a responsabilidade se torna ainda mais relevante. Afinal, criar experiências significativas deve ser a verdadeira meta de toda tecnologia.