Design Tokens são pequenos pedaços de informações atômicas que representam cores, tipografia, espaçamento, entre outros elementos de design. Em vez de codificar diretamente esses valores nos estilos do CSS, podemos centralizá-los em um único local e referenciá-los em todo o projeto. Isso não apenas facilita a manutenção e a colaboração entre equipes, mas também permite uma maior flexibilidade e consistência no design.
Na prática, podemos definir nossos Design Tokens em um arquivo JSON ou YAML, por exemplo, e criar uma biblioteca ou pacote que os disponibilize para uso em nossa aplicação. Vamos dar uma olhada em um exemplo simples em JSON:
{
"colors": {
"primary": "#007bff",
"secondary": "#6c757d",
"success": "#28a745"
},
"spacing": {
"small": "8px",
"medium": "16px",
"large": "24px"
}
}
Em seguida, podemos referenciar esses tokens em nosso CSS da seguinte maneira:
.btn-primary {
background-color: var(--colors-primary);
padding: var(--spacing-medium);
}
Dessa forma, se precisarmos alterar a cor primária de nosso botão, basta modificarmos o valor correspondente no arquivo de Design Tokens, sem a necessidade de buscar por todas as ocorrências no código.
Além disso, podemos levar isso ainda mais longe integrando nossos Design Tokens com ferramentas de design, como Figma ou Sketch, para garantir que a representação visual e o código estejam sempre sincronizados.
Em conclusão, a utilização de Design Tokens na arquitetura de interfaces de usuário não só simplifica o trabalho dos desenvolvedores, mas também contribui significativamente para a consistência e qualidade do design de uma aplicação. Portanto, se você ainda não está utilizando essa abordagem em seus projetos, recomendo explorar e experimentar os benefícios que ela pode oferecer.