O lançamento da versão beta do Ubuntu 25.10, conhecido como Questing Quokka, trouxe uma série de mudanças que podem deixar tanto os novatos quanto os veteranos da distribuição um tanto curiosos. Para nós, que trabalhamos com Arquitetura de Software e desenvolvmento, é crucial entender como essas atualizações impactam o ecossistema Linux e, consequentemente, nossos projetos. Vamos explorar algumas dessas novidades e ver como elas se encaixam no grande esquema das coisas.

Uma olhada nas mudanças técnicas

Uma das mudanças mais significativas na beta do Ubuntu 25.10 é a substituição do initramfs-tools pelo Dracut. Por duas décadas, o antigo sistema foi a espinha dorsal do processo de inicialização do Linux na distribuição. A transição para o Dracut não é apenas uma mudança de nome; ela traz uma arquitetura modular que permite um desenvolvimento mais ágil e atualizações mais rápidas. Isso tem um impacto direto na forma como gerenciamos nossos sistemas em produção, pois a consistência e a velocidade de implementação são cruciais.

Nova coleta de métricas

Outro ponto interessante é a mudança na coleta de métricas. O Ubuntu agora utiliza o Ubuntu Insights para coletar informações de uso de forma transparente e com consentimento, ao invés do antigo Ubuntu Report. Isso é um grande avanço para aqueles que se preocupam com a privacidade, já que os dados coletados não são usados para publicidade direcionada, mas sim para insights estatísticos. Essa abordagem pode influenciar como desenvolvemos aplicações e serviços, já que ter acesso a dados agregados pode nos ajudar a tomar decisões mais acertadas.

Novos aplicativos padrão

A lista de aplicativos padrão também sofreu mudanças. O Ptyxis substitui o gnome-terminal, enquanto o Loupe toma o lugar do Eye of GNOME como visualizador de imagens. Além disso, o Sudo-rs substitui o tradicional sudo e o Chrony agora é o novo cliente NTP. Essas mudanças, embora possam parecer superficiais, sinalizam uma evolução na experiência do usuário e na simplificação da interface para novos usuários. Isso é algo que qualquer arquiteto de software deve considerar ao projetar aplicações para o sistema.

Dicas para aproveitar ao máximo o Ubuntu 25.10

Se você está pensando em experimentar a versão beta, aqui vão algumas dicas que podem te ajudar:

Considerações finais

Embora o Ubuntu 25.10 seja uma versão de suporte. a curto prazo, as mudanças que estão sendo implementadas podem impactar positivamente a forma como desenvolvemos e utilizamos o Linux em diferentes cenários. A migração para o Dracut, por exemplo, pode oferecer um desempenho mais robusto e confiável, além de facilitar a manutenção. Portanto, fiquem de olho nessas novidades e avaliem como elas podem se encaixar nas suas aplicações e infraestruturas. Quem sabe, pode ser a hora de repensar algumas escolhas tecnológicas.

Resumindo, o Ubuntu 25.10 traz um leque de novidades que não só melhoram a experiência do usuário, mas também podem influenciar diretamente o nosso trabalho como desenvolvedores e arquitetos de software. Vale a pena conferir tudo isso!